quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ZIRALDO E O COLETE DE CARICATURAS

"Deseja ver a imagem maior, dê um clique sobre a imagem"

Navegando no blog oficial da Casa Ziraldo de Cultura (http://casaziraldodecultura.blogspot.com/), tive o imenso prazer de se deparar com essa bela foto acima (Ziraldo com o amigo e cartunista Ferreth), onde o Mestre, Cartunista e Escritor Ziraldo Alves Pinto, trajava esse belo colete com estampas de diversas caricaturas feitas por cartunistas do Brasil a fora.

Produzi essa caricatura (no destaque), pro 35º Salão Internacional de Humor de Piracicaba (interior de SP), no ano de 2008. Onde a mesma foi classificada.

No decorrer da construção e elaboração do espaço cultural, o Diretor do mesmoo cartunista Edra, solicitou se eu pudesse doar essa caricatura para o acervo da Casa Ziraldo de Cultura. Na hora topei, enviando o arquivo digital do trabalho.

Vem a caricatura no colete do Mestre, foi uma GRANDE surpresa. Estarei sempre disposto em contribuir com essa entidade. E outras surpresas serão sempre bem vindas.

Viva a Casa Ziraldo de Cultura! Viva! Viva!

Paz e avanti, Iéio

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

DESENHO DE MODA

O desenho acima foi feito em uma de nossas Aulas Grátis, onde o tema foi Desenho de Moda. Nesse trabalho o Prof. Iéio utilizou do feltro de uma caneta hidrográfica e lápis aquarelável sobre folha canson 140 gramas.


DESENHO DE MODA
Aula de hoje: Porte e Cultura

Por: Estúdio Iéio – Escola de Desenho

Até pode ser engraçado, mas sempre que nós, aqui do Estúdio, nos deparamos com alguma “informação externa” sobre o Desenho de Moda/Estilismo temos a sensação de um déjà vu.
Quando realizamos alguma aula grátis, procuramos saber em qual área ou estilo o aluno(a) interessado deseja atuar (seja como hobby, não arte-hobbysmo(!), seja profissionalmente). Se o interessado em nossos cursos diz "Desenho de Moda", de bate pronto respondemos que não temos esse curso em nossa Escola, e explicamos as diversas razões:

- Não somos conhecedor dessa linguagem “moda”.
- Não sabemos sobre a “indústria” desse segmento.
- Não conhecemos o “mercado” ideal.
- Não conhecemos artistas (estilistas) dessa “escola” e suas influências.

Temos a certeza aqui no Estúdio que esses “nãos” transmitem ao público interessado uma transparência e filosofia de ensino que preza pelo total domínio dos meios e da linguagem, a qual vive em total evolução no mercado das Artes Gráficas.
Nada indica que o nosso método seja duvidoso, pelo contrário, procuramos ajustar nossas abordagens com muita informação visual (material de referência) e principalmente fazer com que os nossos alunos conheçam as diversas técnicas dos materiais, de modo que facilite ainda mais o seu potencial gráfico.

Agora, quando mencionamos que somos capacitados para oferecer um maior “leque” de possibilidades gráficas para o "Desenho de Moda", temos sim total controle, desde o esboço mais simplificado do “manequim” e até mesmo em outros caminhos dentro desse segmento, valorizando a linguagem DESENHO. Gostamos também de ressaltar a importância de aprender diversas técnicas gráficas (lápis de cor, seco sobre úmido, pincel seco/sujo, acrílica, mista, colagem etc), tudo isso progressivamente, em prol da busca do estilo autoral de cada aluno.
Para que isso se torne um caminho seguro e confiável oferecemos dentro dessa “ajuda” no "Desenho de Moda" o já tradicional conhecimento básico das linguagens: esboço, delineado, luz e sombra, arte-final e proporção, etc. Em seguida apresentamos as técnicas/regras e dicas de como construir uma anatomia humana ideal (adulto, criança, modelo e atleta), e na seqüência natural, o uso de fotos como referências faz-se necessário somado às releituras de trabalhos de grandes estilistas como, por exemplo: Gennaro Avalone, Harvey Boyd, Stefano Canulli, Rodger Duncan entre outros.

Gostamos de ressaltar para nossos alunos que o desenho, como linguagem universal, ainda sofre por conta do descaso de maus usos e da carência de alguns meios de comunicação que se utilizam de ilustrações, logos, personagens que obedecem a linguagem ideal de construção gráfica. O desenho (imagem), a grosso modo, deve transmitir mais do que a mera informação, deve também estar dentro dos moldes atuais, tanto no conceito visual como na função de uma ferramenta de linguagem que não se complica na sua construção. O que levamos em consideração como exemplo básico é o ensino do desenho como alfabetização gráfica. Quantos professores de desenho em sua aula de educação artística você teve o prazer de ver desenhar um belo cartum ou até mesmo um busto de Napoleão?

Pense no agravante: desenho ruim, informação errada. Culturalmente falando, pode-se DESENHAR ERRADO, agora, ESCREVER ERRADO é um grande motivo de gozação. Não queremos que nossos alunos tenham uma recaída no “analfabetismo gráfico” como um futuro profissional.
Lembramos que num mercado tão competitivo e de constante mudanças em termos de estéticas, o aluno/futuro profissional deve até mesmo experimentar sem medo de destruir “regras” ou até mesmo utilizar materiais de desenho de modo diferenciado, porém ancorado nos princípios apropriados por ele nos primórdios de sua alfabetização visual.

Iéio, um costureiro dos traços
(Ducatti na correção)